A raiva canina é uma doença infecciosa viral que afeta o sistema nervoso central de animais e humanos.
Ela é transmitida por meio da saliva de animais infectados, principalmente cães.
A raiva ainda é uma doença preocupante e que exige a atenção dos órgãos governamentais, profissionais da área veterinária e da população em geral.
Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostram que entre 2010 e 2020 foram registrados 39 casos de raiva humana, enquanto o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa que de 2009 a 2019 foram notificados 49.562 casos em nove espécies, como bovinos, equídeos, cães e gatos, entre outros.
Por isso, é fundamental que os médicos-veterinários orientem a população sobre os riscos de transmissão do vírus da raiva por mamíferos não tradicionais, além de orientar sobre as formas de prevenção e ações pós-exposição ao vírus.
Nélio Morais, presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, destaca a importância dessa conscientização para evitar a propagação da doença.
A vacinação de cães e gatos é uma das principais medidas de prevenção da raiva, mas também é importante evitar o contato com animais silvestres e desconhecidos.
Em caso de mordida ou ferida por um animal, é fundamental procurar um médico veterinário imediatamente para avaliar a necessidade de tratamento preventivo contra a raiva.
A conscientização e prevenção são essenciais para garantir a saúde pública e dos animais.
Raiva canina: Causas
A raiva canina é uma doença viral que afeta os animais de estimação, em especial os cães.
Ela é causada pelo vírus da raiva, que pode ser transmitido para os cães através da mordida de animais infectados, como morcegos, raposas e outros mamíferos.
Existem algumas causas que podem levar à infecção pelo vírus da raiva em cães. Entre elas, podemos citar:
- Falta de vacinação: A vacinação é a melhor forma de prevenir a raiva canina. Quando o animal não é vacinado, ele fica mais vulnerável à doença e pode ser infectado com mais facilidade.
- Contato com animais infectados: A raiva canina é transmitida através da mordida de animais infectados. Cães que entram em contato com outros animais infectados, como morcegos, raposas ou outros cães, podem contrair a doença.
- Ambiente de risco: Cães que vivem em ambientes de risco, como em regiões rurais, com grande número de animais silvestres ou em locais com alta incidência da doença, têm maior probabilidade de serem infectados.
- Feridas abertas: Cães com feridas abertas estão mais suscetíveis à infecção, pois o vírus da raiva pode entrar diretamente na corrente sanguínea do animal.
- Imunidade baixa: Cães que estão com o sistema imunológico enfraquecido, seja por doenças ou outros fatores, têm maior risco de contrair a raiva.
É fundamental manter o animal sempre vacinado e evitar que ele tenha contato com animais infectados ou ambientes de risco.
Caso o animal seja mordido ou ferido por outro animal, é importante procurar um médico veterinário imediatamente para avaliar a necessidade de tratamento preventivo contra a raiva.
Raiva canina: Prevenção
A raiva canina é uma doença grave e fatal que pode ser transmitida para os seres humanos.
Por isso, a prevenção da doença é muito importante.
A seguir, estão algumas medidas preventivas que podem ser adotadas para evitar a infecção pelo vírus da raiva canina:
- Vacinação: A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a raiva canina. É importante manter o animal sempre vacinado, seguindo as orientações do médico veterinário e do calendário de vacinação.
- Controle de animais errantes: Animais errantes como cães e gatos sem dono, são mais propensos a contrair a raiva e a transmiti-la para outros animais e seres humanos. Por isso é importante adotar medidas de controle de população de animais errantes como a castração e a adoção responsável.
- Contato com outros animais: É importante evitar o contato do animal com outros animais infectados com o vírus da raiva como morcegos, raposas e outros mamíferos.
- Cuidados com feridas: Feridas abertas podem facilitar a entrada do vírus da raiva no organismo do animal. Por isso é importante manter o animal sempre limpo e protegido de ferimentos.
- Uso de coleiras: O uso de coleiras e guias é importante para evitar que o animal se envolva em brigas com outros animais e se exponha ao risco de contrair a raiva.
- Identificação do animal: A identificação do animal com o uso de plaquinhas de identificação ou microchip é importante para facilitar a localização do proprietário em caso de fuga ou perda do animal.
- Cuidados com a higiene: É importante manter a higiene do animal e do ambiente em que ele vive. Isso ajuda a prevenir a infecção por doenças, incluindo a raiva.
Adotando essas medidas preventivas é possível reduzir o risco de infecção pelo vírus da raiva canina e proteger a saúde do animal e das pessoas que convivem com ele.
Raiva canina: Tratamento
O tratamento da doença depende do estágio em que ela é diagnosticada, porém é importante destacar que não há cura para a raiva canina.
O tratamento visa controlar os sintomas e prevenir a progressão da doença.
Reunimos algumas medidas que podem ser adotadas no tratamento da raiva canina:
- Isolamento: O animal deve ser isolado em um local seguro e com o mínimo de estresse possível para evitar a propagação da doença para outros animais ou seres humanos.
- Tratamento sintomático: O tratamento sintomático visa controlar os sintomas da raiva canina, como a febre, convulsões e comportamento agressivo. São utilizados medicamentos para controlar a dor, a febre e a agitação, bem como sedativos para reduzir a agressividade do animal.
- Imunização passiva: Em casos de exposição ao vírus da raiva, é possível aplicar uma imunização passiva no animal, que consiste na administração de anticorpos para combater o vírus.
- Eutanásia: Em alguns casos, a eutanásia pode ser recomendada como medida de prevenção da propagação da doença, caso o animal esteja em estágio avançado da doença ou apresente comportamento agressivo.
É importante ressaltar que o tratamento da raiva canina deve ser iniciado o mais cedo possível, pois a progressão da doença é rápida e pode levar à morte em poucos dias.
Por isso é fundamental manter o animal sempre vacinado e evitar que ele tenha contato com animais infectados ou ambientes de risco.
Caso o animal seja mordido ou ferido por outro animal é importante procurar um médico veterinário imediatamente para avaliar a necessidade de tratamento preventivo contra a raiva.
Raiva canina: Raças mais suscetíveis
Todas as raças de cães podem ser infectadas pela raiva canina.
No entanto, cães que vivem em áreas rurais ou em contato com animais silvestres têm maior risco de contrair a doença.
A raiva canina é uma doença grave que pode ser fatal tanto para os animais quanto para os humanos.
A melhor forma de preveni-la é a vacinação dos animais e a manutenção da higiene e saúde dos mesmos.
Em caso de suspeita de infecção por raiva canina, é importante procurar imediatamente um médico veterinário para avaliação e tratamento adequado.
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